Schuster Coleção 2017/2018: Buffet Josephine
Publicado em 17/01/2018
Diz-se que o clássico é uma categoria estética que nunca terminou de dizer aquilo que tinha para dizer e que assim persiste no ruído dos tempos. A estética clássica tem por isso um caráter atemporal, que sempre se releva novo e inesperado, nunca saindo de moda.
Peça da Coleção Schuster 2017/2018, o Buffet Josephine evoca essa estética clássica, fruto de uma marcenaria primorosa, que demonstra total domínio das técnicas produtivas e do encaixe da madeira. O móvel leva a assinatura de Amélia Tarozzo e foi destaque na High Design 2017 em São Paulo. Amélia formou-se em arquitetura pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) e suas criações privilegiam conforto e ergonomia, mas simultaneamente revelam uma detida preocupação com a concepção estética dos objetos. O resultado são peças atemporais, com desenho puro e geométrico. A inspiração da designer vem da arte, da arquitetura e própria cultura brasileira.
As linhas curvas do Buffet Josephine
O Buffet Josephine vai buscar inspiração ao movimento da Art Nouveau. Trata-se de um estilo arquitetônico e das artes decorativas muito em voga durante os anos de 1890 e 1920. A principal inspiração do movimento vem das formas naturais de flores e plantas e das linhas curvas, dinâmicas e fluidas que encontramos na natureza.
De fato, no Buffet Josephine, tem lugar uma experimentação da articulação óssea do móvel, desenvolvida com a delicadeza de um ofício artesanal. O resultado dessa experimentação são as linhas curvas e orgânicas, que encaixam, na mesma estrutura, com o traçado ortogonal da peça. Essas discretas linhas curvas remetem à natureza e criam uma sensação de dinamicidade, de movimento e de delicadeza. Elas também evocam as formas femininas, harmonizando-se com a própria denominação do móvel, que não por acaso recebe o nome de uma mulher.
Outro aspecto a destacar é a mistura de diferentes materiais. Além da madeira maciça, o couro foi utilizado nos puxadores e no revestimento interno dos porta objetos. Trata-se de uma escolha que indica uma atenção ao detalhe e que agrega valor à peça. Além disso, essa fusão de diferentes texturas proporciona uma experiência sensorial diversificada no contato com o móvel e é outro dos traços da Art Noveau presentes na peça, uma vez que muitos edifícios arquitetônicos desse movimento também recorriam a um verdadeiro mosaico de materiais.
Buffet Josephine
Os buffets são sempre móveis extremamente funcionais. Nas salas de jantar, eles podem, por exemplo, abrigar certos alimentos durante as refeições, liberando espaço nas mesas tradicionais. Podem também ser usados para guardar louças e outros utensílios de cozinha, especialmente os mais frágeis ou mais nobres, facilitando, desse modo, a tarefa de arrumar a mesa para as refeições.
No Buffet Josephine, a funcionalidade foi pensada ao mínimo detalhe e se reflete também na disposição dos espaços internos. A peça possui duas portas laterais, uma porta basculante central (que se abre até atingir a posição perpendicular ao móvel) e três gavetas, que ocupam a parte superior. O móvel está ainda disponível em duas opções: uma versão em que a gaveta central conta com um divisor de talher duplo e a porta lateral com porta xícaras, e uma outra, sem divisor de talheres e sem porta xícaras. Assim, há a possibilidade de escolha pela configuração que melhor se adapta à realidade do usuário.
Fazendo uso de uma estética clássica e atemporal, o Buffet Josephine se harmoniza com diversos tipos de ambiente e de decoração. Ele é, portanto, uma escolha segura para qualquer sala de jantar.